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sábado, 11 de dezembro de 2010

DE INSETOS A ESPIÃOS




nanotecnologia para criar robô espião do tamanho de uma vespaIsrael está a apostar na nanotecnologia para tentar criar um robô do tamanho de uma vespa grande que seria capaz de perseguir, fotografar e matar os seus alvos, afirmou um jornal israelita passada na sexta-feira.O robô voador, apelidado de "vespa biónica", seria capaz de locomover-se por entre ruas apertadas para atingir inimigos teoricamente inacessíveis, como snipers, afirmou o jornal Yedioth Ahronoth.Esta é uma das várias armas desenvolvidas por cientistas para enfrentar militantes, disse a publicação. Entre as outras armas, há um par de superluvas capazes de conceder a quem as usar a força de um "homem biónico" e sensores miniatura para detectar homens-bomba.A pesquisa com nanotecnologia integra o sector de segurança de Israel e promete encontrar soluções criativas para problemas militares até agora insolúveis, afirmou ao Yedioth Ahronoth o vice-primeiro-ministro israelita, Shimon Peres. "A guerra no Líbano provou que precisamos de armamentos menores. Não faz sentido enviar um avião que vale 100 milhões de dólares contra um terrorista suicida. Portanto, estamos a desenvolver armas futuristas", disse o vice-primeiro ministro. Os protótipos das novas armas devem ficar prontos dentro de três anos, afirmou Peres.Fonte. Exameinformática

COMO QUERIAM IR AINDA LONGE, OS PESQUISADORES RESOLVERAM UTILIZAR O ROBÕ SALTADOR COMO UMA ESPÉCIE DE PLATAFORMA DE LANÇAMENTO PARA UM ROBÕ VOADOR.



Imitar a natureza tem sido uma tática de muito sucesso entre os cientistas, principalmente entre os construtores de robôs. Afinal, reproduzir técnicas de movimento e voo que a natureza levou milhões de anos para aprimorar parece ser uma opção inteligente.

Mas sempre restou uma dúvida entre os cientistas quando o assunto é a construção de microrrobôs voadores. Há insetos que voam batendo as asas e há insetos que voam girando as asas. Qual seria a melhor abordagem?

Eficiência no vooDavid Lentink, da Universidade de Wageningen, na Holanda, resolveu tirar a prova, testando esse consenso, a fim de obter uma resposta definitiva sobre qual design da natureza é melhor copiar. Ou mesmo se o projeto dos helicópteros seria o melhor.

Para isso, ele fez o que nenhum roboticista havia feito até agora: ele comparou rigorosamente o gasto de energia das asas de um microrrobô entre os dois tipos de movimento, batendo e girando.

Asas que batem e asas que giram

O pesquisador construiu as asas, inspiradas nas asas de uma mosca, mas em tamanho ampliado. A seguir, mergulhou-as em um tanque com óleo e comparou o gasto de energia quando as asas são postas para bater e quando elas são postas para girar, como os helicópteros fazem com suas asas giratórias.

O resultado não deixa margem a dúvidas: um microrrobô pode economizar até 50% de energia se ele fizer as asas girarem, como um helicóptero, em vez de batê-las para tentar imitar um inseto ou um pássaro, mantendo o mesmo nível de sustentação.

Voo híbrido

A descoberta influenciará todo o futuro desenvolvimento de microrrobôs voadores, que poderão passar a ter um desenho híbrido e usufruir da eficiência dos dois elementos: o desenho da asa dos insetos, que é mais leve e mais eficiente nessa escala, e o giro usado nos helicópteros.

A movimentação circular das asas também é mais econômica em termos de equipamentos, uma vez que elas podem ser conectadas diretamente ao eixo do motor, sem necessidade de nenhuma engrenagem ou sistema complicado de controle.

O consenso também caiu por terra. "Os engenheiros acreditavam até agora que máquinas voadoras do tamanho de moscas deveriam voar como uma mosca para serem energeticamente eficientes, mas nós demonstramos que isso não é verdade," diz Lentink.

Vórtices de sustentação


Robô saltador

Em 2008, pesquisadores suíços apresentaram um robô saltador inspirado em grilos e gafanhotos. Pesando apenas 7 gramas, o robô é capaz de saltar uma distância equivalente a 27 vezes o tamanho do seu próprio corpo.

Robôs saltadores geram bastante interesse entre os pesquisadores que trabalham com robôs miniaturizados. O salto é a forma mais eficiente de se livrar de obstáculos, que são muito difíceis de vencer abaixo de determinadas dimensões
Como queriam ir ainda mais longe, os pesquisadores resolveram utilizar o robô saltador como uma espécie de plataforma de lançamento para um robô voador, que poderá lançar-se em uma missão a partir de qualquer ponto, sem precisar ser lançado ou contar com aparatos fixos de decolagem.

Toda a estrutura do robô saltador transformou-se na base do microrrobô voador, como se fosse um trem de pouso. Ou, seria também igualmente justo falar, o robô saltador recebeu asas.

Depois de pronto, agora mais pesado, o microrrobô voador é capaz de saltar a uma altura de até 1,4 metro, o que é suficiente para que ele alce voo. Ao receber o comando de lançamento, o robô salta, alça voo e dirige-se até um ponto determinado, onde pousa e se prepara para outra "missão." A preparação inclui o recarregamento de suas baterias por meio de células solares.

Asas com músculos artificiais

Agora os cientistas estão trabalhando na capacidade de manter um voo estável. Devido à sua leveza, não é necessário um vento muito forte para tirá-lo do rumo e impedir que ele atinja o alvo programado. A seguir, eles darão ao robô a capacidade de desviar-se de obstáculos que se coloquem em seu caminho.

Uma outra possibilidade futura será dotar o robô - que é um microplanador e não um microavião - de motores que o permitam voar de forma ativa, com maior controle e maior alcance.

Mesmo não tendo motor, o microplanador tem controle sobre o voo - o que o permite estabilizar-se - por meio de músculos artificiais. Os músculos dão total controle sobre as asas. Em um ambiente fechado, não sujeito a ventos, o protótipo é capaz de lançar-se aos ares e voar diretamente em direção a uma fonte de luz.

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